Pausa para reflexão – Ignorância Religiosa

Como já falei sobre religião, agora está na hora de falar sobre a ignorância que faz as pessoas deturparem a imagem de uma religião.

Primeiro, e antes de mais nada, por que existe mais de uma religião? Todos não acreditam na mesma coisa (a origem de tudo) e buscam o mesmo objetivo (a paz mundial)? Então... Aí já começa o problema, porque cada uma das pessoas acha que a coisa que segue é a correta, logo a pessoa ao lado, segue a errada.

Eu não estou interessada em o que está certo ou o que está errado, mas quero e gosto de contestações, aceitar sem contestar é um ato burro. E a ignorância não é uma benção, é um dos meios de demonstrar alguém é frágil perante mudanças e argumentos.

O mundo está em uma constante mudança e infelizmente algumas pessoas por ignorância não conseguem ver isso, não conseguem ver também que as pessoas possuem opiniões diferentes das delas e por algum motivo, não conseguem aceitar isso.

Novamente, posso até ser uma pessoa “alternativa”, mas não significa que seja uma pessoa que não segue as regras comuns da sociedade. Já convivi com gente de todas as religiões e sempre fui aberta a ouvir as crenças delas, desde que não influenciassem na minha vida e na minha cultura.

Já vi pessoas o que pessoas por ignorância e cegueira religiosa podem fazer, simplesmente absurdos. Já vi gente que a religião não deixa falar de santos ou até ir em festas comunitárias que levam o nome de santos, porém a mesma religião diz que não se pode fazer sexo sem estar casado, mas isso a pessoa simplesmente ignora. Não pode ir em festas, participar de carnaváis, nem mesmo assisitir um festival de danças. Mas se a necessidade do corpo fala mais alto, dane-se a religião. Engraçado que essas pessoas só seguem a religião delas quando as convém.

Pausa para Reflexão: Fanatismo Religioso

Já cansei de ir em casas de conhecidos ou conversar com alguém novo e sempre receber a pergunta: qual religião você segue?

Daqui para frente tudo o que estará escrito é uma opinião minha, e se alguém quiser julgar, fique à vontade, mas venha com argumentos embasados. Se quiser só impor sua religião para a minha pessoa, pegue uma senha na fila.

Felizmente fui criada em uma família quase laica, somente fiz um ritual do catolicismo (a primeira comunhão ou catequese) porque minha avó queria muito, e bom, não iria me matar. Mas meus pais sempre me deixaram livre para escolher o que eu queria ser ou seguir. Por isso sempre procurei conhecer e ir em todas. Já fui em tudo o que vocês podem imaginar, e cheguei a uma conclusão muito triste: o problema não é a crença, o problema são as pessoas.

Toda a crença está embasada em alguma coisa de mais de centenas de anos, porém as pessoas adoram permanecer nessa época, é impressionante! Eu realmente não sou uma pessoa convencional nas minhas escolhas e estilo (diria até alternativa...), tenho tatuagens, piercings, moro fora de casa e não sou casada. Tudo isso já é motivo para eu ser crucificada em pelo menos 90% das religiões. Os outros 10% ainda faltam ser conhecidos.

Já cheguei ao absurdo de ser parada na rua por uma senhora, de cabelos longos presos em trança e saia, que disse que eu tinha que frequentar a igreja dela, porque ela tinha certeza que eu tinha o demônio no corpo. Obviamente eu perguntei porque ela me dizia aquilo, e a resposta era que eu tinha desenhos do capeta pelo corpo. Eu realmente fiquei um tempo imaginando que tipo de associação uma mulher dessas fez entre o diabo e uma árvore, ou entre o diabo e flores de sakura. Não tive muita escolha, a não ser lançar meu olhar Desprezo Eterno by Sheldon e sair andando com a mulher rezando/pregando na minha cola.

Para não me prolongar muito nesses assuntos, vou escrever aos poucos as experiências que passei e com cada religião... Mas antes disso...

“O Criador ou Coacervados Fotossintetizantes, eu peço desculpas pelo ser humano ser tão burro a ponto de impedir a vida uns dos outros porque realmente acreditam que possuem toda a razão do mundo nas mãos. E não são capazes de sequer aceitar a opinião / crença / cultura / criação alheia.”

E para terminar uma tirinha do ÓTIMO Um Sábado Qualquer

Pausa para uma Série de Tv – 2 Broke Girl$

Sentia falta de uma série para sentar, assistir e rir quando não se quer pensar em mais nada... 2 Broke girls atende esse patamar de séries que por enquanto somente pertencia a Friends e The Big Bang Theory.

O piloto da série diz bem como vai ser conduzida a história, mas não pensem que vai ser aquela mesmice a série toda! Existem muitas reviravoltas e as personagens, que parecem superficiais no começo, tendem a ganhar profundidade e peculiaridades. Vamos a sinopse adaptada por este blog:

“Max (Kat Dennings) é a típica garota revoltada e “punk” do Brooklin, nasceu pobre e como sempre gosta de salientar, não tem futuro. Possui dois empregos, garçonete e babysiter, e faz os cupcakes mais maravilhosos da face da Terra. Caroline (Beth Behrs) é uma garota mimada de Manhattan, sempre teve tudo na vida até que seu pai perde tudo e vai para a cadeia. Ela precisa fugir para algum lugar onde ninguém a conheça, e precisa de um emprego, então vai ao baixo Brooklin (onde a estória se passa) para trabalhar de garçonete na mesma lanchonete que Max trabalha.”

A série ainda possui uma série de peculiaridades que não vi ser trabalhada em nenhuma outra. Todo final de episódio aparece a contagem de dinheiro que elas estão juntando para montar a Cupcake Factory. O sonho “empreendedor” de Caroline, porque com isso ela pode ter sua vida de volta, que envolve os cupcakes de Max, que sempre duvida das próprias capacidades e das da garota loira.

Os personagens secundários até agora se mostraram superficiais (talvez de propósito), mas que trazem a tona uma diversidade forçada dos bairros pobres. Um russo com sotaque (como não sei direito de onde ele é, vamos colocar soviético) e um mini chinês. Além de um DJ jazz & blues setentão, que se torna o conselheiro em horas vagas.

... Quase esqueci do mais importante, o cavalo Chestnut que é uma peça de extrema importância para conhecer mais as personagens.

Essa série é para quem quer se divertir quando chega em casa completamente estafado do trabalho. Particularmente, uma das melhores do gênero de comédia da atualidade.